Quinta-Feira,  14/11/2013

Previdência aberta capta menos

A captação líquida da previdência privada em setembro foi a menor para o mês em cinco anos, de acordo com dados da Susep (Superintendência Nacional de Seguros Privados) divulgados nesta quarta-feira (13) pela FenaPrevi (Federação Nacional de Previdência Privada). A diferença entre aplicações e resgates nos planos de previdência privada ficou em R$ 984,5 milhões em setembro, queda de 58,7% em relação aos R$ 2,384 bilhões registrados no mesmo mês de 2012
* Fonte primária da informação Folha de S. Paulo

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* Fonte primária da informação Suporte Consult

O mais importante está neste curso

Com a participação do secretário - adjunto de Políticas de Previdência Complementar José Edson da Cunha Júnior e do presidente da GAMA Consultores Associados – Antônio Gazzoni, este curso da Suporte irá apresentar e debater as questões conceituais da previdência complementar, de governança corporativa, monitoramento de riscos, rediscutindo novas modelagens em planos de benefícios, as regras para o custeio administrativo, inclusive debatendo indicadores do Plano de Gestão Administrativo e melhor conhecer as regras contábeis dos Fundos de Pensão. Contando com apoio institucional da ABRAPP, SINDAPP e Fundação CESP, e créditos para o Programa de Educação Continuada (PEC) do ICSS, o curso acontecerá nos dias 28 e 29 de novembro, em São Paulo Informações e inscrições: tel.: 11. 5543-3338 E-mail:treinamento@suporteconsult.com.br
* Fonte primária da informação Suporte

Fundos de pensão compram mais títulos públicos

Os fundos de pensão esperam um 2014 não menos complicado que 2013, ano em que não vão bater suas metas de rentabilidade. Com um patrimônio de cerca de R$ 630 bilhões quase que totalmente aplicado no mercado financeiro, a resposta é rápida e curta quando questionados sobre o que esperam para o ano que vem: volatilidade.
Diante disso, as fundações vão aproveitar as altas das taxas de juros de títulos públicos atrelados à inflação para aumentar a exposição à renda fixa. E as instituições que têm grandes somas de benefícios para pagar no ano vão aproveitar o vencimento de aplicações para fazer caixa, caso da Fundação Cesp.
Os fundos de pensão têm 61,4% dos ativos aplicados em renda fixa, 28,6% em renda variável, 4,3% em imóveis, 2,6% em investimentos estruturados e 2,7% em empréstimos a participantes, segundo os últimos dados da Abrapp, associação que reúne o setor.
"Esperamos grande volatilidade no primeiro semestre do ano que vem, tanto no cenário externo quanto interno", diz Jorge Simino, diretor de investimentos da Fundação Cesp, fundo de pensão de diversas empresas elétricas, que tem R$ 21 bilhões sob gestão.
No cenário externo, Simino cita a expectativa com o início da retirada gradual de estímulos monetários nos Estados Unidos, associada à troca de comando no Federal Reserve (Fed) com a entrada da nova presidente do banco central americano, Janet Yellen. Na cena local, o executivo diz que a "matéria-prima para a volatilidade" é a mesma deste ano: o combate à inflação. Soma-se a isso a eleição em outubro. "Ninguém faz movimento brusco em política econômica em época de eleição", afirma.
Mas sua maior preocupação é com o segundo semestre, pois, após o início da retirada dos estímulos à economia pelos Estados Unidos, vai começar a discussão de quando os juros americanos vão começar a subir, o que muda a dinâmica do fluxo de recursos ao redor do mundo. E isso pode ocorrer justamente quando o Brasil estiver fazendo os ajustes econômicos necessários: na questão fiscal, do déficit de suas transações correntes, no câmbio e nos preços controlados, diz Simino, que avalia que o país está "acumulando tensão macro".
"Não temos nenhum controle sobre isso, somos passivos. Mas temos que nos preparar para mitigar as consequências", diz o diretor da Funcesp. Ele afirma que a política de investimentos da fundação, que está em fase de discussão, não deve ter grandes modificações, privilegiando a renda fixa. "A estratégia no ano que vem será de curto prazo mesmo, o que não é o mais indicado quando estamos falando de um passivo de longo prazo. Mas, num cenário como este, 'cash is money'", afirma. Simino explica que a fundação paga em torno de R$ 2 bilhões por ano em benefícios aos participantes, por isso a necessidade de fazer caixa.
Também com um volume alto de pagamentos de benefícios para fazer, a Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, pode aumentar o ritmo de migração de recursos para a renda fixa, aproveitando as oportunidades de alta das taxas das NTN-Bs, papéis atrelados à inflação. A projeção da fundação é que as taxas de juros desses títulos sigam atrativas ao longo do ano que vem e do seguinte.
Neste ano, a fundação do Banco do Brasil deve pagar R$ 9,5 bilhões em benefícios. "É natural para um plano de previdência mais maduro a tendência de diminuir a parcela de renda variável e aumentar a de renda fixa, que tem um fluxo de caixa mais previsível", diz Vitor Paulo Camargo Gonçalves, diretor de planejamento da Previ. Segundo ele, a previsão é que a aplicação em renda fixa suba dos atuais 30% para 34% do patrimônio em 2019. Pode parecer uma diferença de poucos pontos percentuais, mas vale lembrar que se trata de um patrimônio na casa dos R$ 170 bilhões.
Para evitar a volatilidade, alguns fundos vão marcar esses títulos na curva, e não a mercado, ou seja, seguindo a remuneração implícita do papel e não as flutuações no secundário. É o caso do Metrus, fundo de pensão dos funcionários do Metrô de São Paulo. "Este ano voltamos a comprar título públicos, mas estamos marcando na curva", diz Fábio Mazzeo, presidente do Metrus, que tem R$ 1,5 bilhão em patrimônio. O fundo também pretende aumentar a aplicação em investimentos estruturados.
A Fundação Itaú Unibanco, o quinto maior fundo de pensão do país com R$ 23 bilhões em ativos, também vai aproveitar a alta das taxas dos títulos públicos e alongar o vencimento de seus ativos. "Nossa estratégia principal para 2014 vai ser renda fixa", diz Gabriel Amado de Moura, diretor de investimentos do fundo de pensão dos funcionários do banco.
* Fonte primária da informação Valor

Fundos de pensão: Crescem os riscos com a renda fixa

O mercado de renda fixa viveu uma nova onda de instabilidade nos últimos 15 dias, capaz de elevar o prejuízo acumulado no ano pelos investidores desses papéis. Segundo cálculos de especialistas, a perda potencial do conjunto de títulos públicos prefixados e atrelados a índices de preço já alcança R$ 250 bilhões. Somados, esses títulos representam uma carteira de cerca de R$ 1,5 trilhão.
Trata-se de uma perda meramente contábil, que tornar-se efetiva apenas caso haja saques por parte dos aplicadores. O movimento é fruto do aumento do desconforto com a política fiscal do país e do receio de que o Brasil tenha rebaixada sua classificação de risco nos próximos meses.
Essa rodada de deterioração dos ativos é explicada pela disparada dos juros futuros, acompanhada pela exigência de prêmios cada vez mais altos pelos investidores que decidem comprar os títulos públicos. Em apenas 15 dias, as taxas futuras de juros chegaram a subir mais de um ponto percentual. É uma alta forte, equivalente ao que o Comitê de Política Monetária (Copom) levou quase três meses para fazer, em suas reuniões. "Sem dúvida, é um movimento contracionista, que pode ter o efeito de ajudar o Copom no combate à inflação, mas também tem efeito direto sobre atividade", diz um experiente analista.
Um bom exemplo é o DI com vencimento em janeiro de 2017 - um dos mais negociados na BM&F -, que saiu de 11,30% em 30 de novembro para perto de 12,30% no início desta semana. Ontem, o contrato cedia e era cotado a 11,97%.
Não bastasse esse movimento, o investidor disposto a comprar títulos públicos passou a pedir um retorno ainda maior. O papel prefixado paga uma taxa extra em relação ao contrato de juro futuro de prazo equivalente de quase 12 pontos base no caso da LTN com vencimento em julho de 2017, ante cerca de sete pontos em meados de outubro.
Exatamente porque o mercado já havia passado por uma acomodação nos últimos meses, há diferenças importantes no movimento que se vê agora. "Não há a saída de estrangeiros e é visível que os fundos de pensão aproveitam para comprar os papéis de longo prazo, de olho no rendimento alto, o que contribui para amortecer o movimento", afirma o diretor de renda fixa da Franklin Templeton, Marco Freire. "Por isso, embora volátil, o mercado não está disfuncional", explica. O problema, diz ele, é que a disparada das taxas ocorre em bases altas, o que torna o ambiente mais arriscado.
Outra diferença em relação ao movimento de maio é que, desta vez, questões locais têm um peso maior na piora do humor. Embora os juros dos Treasuries tenham voltado a subir, puxando as taxas de outros emergentes, por causa do debate em torno da mudança da política monetária americana, o estrago aqui é mais forte. Agentes são unânimes em afirmar que isso se deve ao resultado fraco das contas públicas em setembro, que colocou em xeque o cumprimento da meta fiscal do ano, reforçou o receio do rebaixamento do rating do Brasil e levou agentes a considerar que o ciclo de aperto monetário em curso pode ser insuficiente para conter a inflação, diante dos gastos públicos crescentes.
* Fonte primária da informação Valor

Minas: projeto avança na Assembleia Legislativa

Recebeu parecer pela legalidade o Projeto de Lei Complementar (PLC) 53/13, do governador, que institui o regime de previdência complementar no âmbito do serviço público do Estado, estabelece teto para aposentadorias e pensões de futuros servidores e autoriza a criação de entidade fechada de previdência complementar, na forma de fundação. O parecer foi aprovado, nesta terça-feira (12/11/13), em reunião da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Em reunião anterior, o relator, deputado Sebastião Costa (PPS), havia distribuído avulso do seu parecer. Ele concluiu pela constitucionalidade do projeto com as emendas nºs 1 a 3, que apresentou. Agora a proposição segue para a Comissão de Administração Pública, em 1º turno.
Este regime previdenciário é destinado aos servidores públicos titulares de cargos efetivos dos Poderes do Estado e membros de Poderes, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e Defensoria Pública. Na mensagem que encaminha a proposição, o governador esclarece que “a medida tem por objetivo promover a reestruturação do regime previdenciário dos servidores do Estado, uma vez que se tornou a alternativa mais adequada à modernização do Regime Próprio de Previdência”.
Em seu parecer, o deputado Sebastião Costa ressalta que os atuais servidores ocupantes de cargos efetivos não serão abrangidos pela proposição e que seus benefícios continuarão a ser concedidos pelo Regime Próprio de Previdência Social, nos termos da Lei Complementar 64, de 2002.
Ainda segundo o governador, a previdência complementar permitirá aos servidores capitalizar suas contribuições em contas individuais, programando o valor de seu benefício futuro, ao escolher, anualmente, a alíquota com a qual pretendem contribuir. A proposição determina ainda que o Estado, como patrocinador, deverá aportar a mesma alíquota recolhida pelo servidor, limitada a 7,5%.
O PLC 53/13 ainda cria a Fundação de Previdência Complementar do Estado de Minas Gerais (Prevcom-MG), entidade fechada de previdência complementar, de natureza pública e com personalidade jurídica de direito privado.
* Fonte primária da informação Sinjus

Fundos de pensão e private equity: melhor no Brasil

O private equity vive momentos distintos no mundo e no Brasil. Globalmente o cenário não é dos mais favoráveis. Internacionalmente, a crise de 2008 “deixou marcas na performance dos portfólios”, reconhece o professor Cyril Demaria, mestre em universidades na Europa, autor de livros e atualmente convidado para lecionar na Fipecafi (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) da USP. Já no caso brasileiro, é um dos segmentos mais acelerados da economia e que já representa parcela significativa dos investimentos na formação do Produto Interno Bruto (PIB), uma vez que seus investimentos anuais saltaram de US$6,4 bilhões no biênio 2008-2009, para US$21,2 bilhões no triênio de 2010-2012, segundo o Centro de Estudos em Private Equity e Venture Capital (GVcepe) da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV-EAESP).
Globalmente, nota o professor Demaria, o que se percebe é que os fundos de private equity passam por mudanças e são fortemente afetados por elas. Surgem novas regras em matéria de compliance e o maior rigor na gestão do risco, com novas medidas prudenciais na avaliação da solvência, se abate sobre os setores bancário e segurador, fazendo com que bancos e companhias seguradoras deixem a posição de investidores preferenciais no private equity. “Fundos de pensão e soberanos são os candidatos a ficar em seu lugar”, observa Demaria, reconhecendo de toda forma que não será fácil substituir a expertise acumulada pelos banqueiros e seguradores.
“O private equity chegou no mundo a uma forma de maturidade”, comenta Demaria, sugerindo que os resultados mais modestos que se observam hoje são fruto não apenas da crise, mas também de uma certa acomodação após anos seguidos de rápido crescimento. “O setor sofre também as consequências de seu sucessso, além das difíceis condições econômicas e financeiras internacionais”, nota.
Brasil - Aqui, a realidade, mesmo afetada pelo modesto crescimento da economia, é com toda a certeza outra. E os fundos de pensão contribuem muito e cada vez mais para isso, já respondendo por 26% dos recursos captados pelos gestores brasileiros de private equity.
Segundo o professor Cláudio Furtado, diretor executivo do GVcepe, os cinco maiores fundos de pensão brasileiros já trabalham com uma meta de alocação de 7% a 8% de seus recursos em private equity, percentual que deverá subir ainda mais até 2020, ainda que o efetivamente desembolsado hoje ande em torno de 2,5%.
E a tendência é que os fundos de pensão brasileiros elevem ainda mais a sua participação nessa indústria nos próximos anos, acima do esperado para os pension funds globais. Aliás, isso já vem sendo sentido. O estudo mostra que 75% dos US$ 28,5 bilhões captados no último triênio o foram em reais, contra os 45% registrados no biênio anterior. Para os pesquisadores, isso indica expressivo amadurecimento dos investidores institucionais brasileiros em relação à classe de ativos.
* Fonte primária da informação Diário dos Fundos de Pensão

Príncipe Charles doa a aposentadoria

O príncipe Charles vai completar 65 anos nesta quinta, 14, e como todo contribuinte britânico, vai começar a receber aposentadoria. Mas, segundo o jornal "The Guardian", o filho da rainha Elizabeth pretende doar seus rendimentos para caridade. Ainda não se sabe quanto é a aposentadoria do príncipe nem quem receberá a doação, mas é provável que o dinheiro seja direcionado para instituições para a terceira idade.
Charles tem direito ao benefício por ter contribuído com taxas durante seu período na marinha. Ele também pagou fundos suplementares depois de deixar as forças armadas em 1976.
* Fonte primária da informação Globo.com