Previdência aberta


Depois de registrar um recuo de 40% na captação líquida em 2018, os fundos de previdência, podem ter um ano mais aquecido. É o que esperam especialistas, que contam com a melhora das perspectivas econômicas e com a reforma da Previdência para voltar a crescer com força.

“Os PGBL e VGBL tiveram um ano relativamente fraco em termos de captação. O aumento dos ativos administrados se deu mais por conta da rentabilidade dos investimentos do que pela entrada de novos recursos. Mas este ano as perspectivas são um pouco melhores”, afirma Geraldo Magela, sócio-diretor da Prevue Consultoria. Ele pondera que a melhora depende da velocidade das reformas e do comportamento do cenário externo. Além expectativa de retomada de um crescimento mais forte, espera-se que os fundos de previdência continuem registrando neste ano um volume alto de operações de portabilidade. Os investidores, que ainda se concentram na renda fixa, procuram cada vez mais outros produtos com carteira mais diversificada e maior rentabilidade.

Segundo a Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), no ano passado, os fundos de previdência renda fixa renderam 6,35%, enquanto os multimercado alcançaram 6,93%, os balanceados de 15-30% chegaram a 9,42% e os de ações, 15,28%.

Especialista  também nota migração dos investidores para produtos de previdência com um pouco mais de risco, apesar de o perfil da maioria dos aplicadores em fundos do tipo continuar bastante conservador.

 



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