Fundamental informar
a esse público, que, diferentemente do que o senso comum diz, a atividade
física – inclusive a musculação – é muito recomendada para pessoas
acima dos 60 anos. Com o acompanhamento médico e de instrutores,
exercícios podem ser adaptados para a necessidade de pessoas de qualquer
idade. Mais do que isso: diversos efeitos negativos que vem com o
envelhecimento podem ser minimizados com a prática de exercícios. Da saúde
corporal até o convívio social, os benefícios são inúmeros.
Dos 50 aos 80 anos, a
perda de massa muscular pode chegar a 40%. Há diminuição da audição, da visão
e da velocidade das respostas motoras em virtude da perda de 50 000 a 100
000 neurônios por dia. Acúmulo de gordura, de glicose e o surgimento das
doenças coronarianas também ficam mais recorrentes na terceira idade. Todos
esses fatores tem um denominador comum: o sedentarismo.
Infelizmente, no
Brasil, ainda há uma tendência em praticar menos atividade física
conforme se envelhece. Apenas cerca de 28% das pessoas com mais de 60 anos
praticam esporte, contra mais de 50% de pessoas entre 15 e 17
anos, segundo dados do IBGE. Essa recomendação deve integrar o repertório
de recomendações das entidades aos seus participantes, via todo e qualquer
canal de comunicação dirigido ao trabalhador, palestras ou programas de
preparação para a aposentadoria.
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