A disparada dos custos de planos de saúde para as
empresas tem levado cada vez mais uma parte da conta para os funcionários.
Hoje, a despesa chega a representar 35% da remuneração do indivíduo, dependendo
da companhia e do contrato. Atualmente, o plano de saúde já responde pelo
segundo maior custo das companhias, só perde para a folha de pagamentos.
Para
as empresas, o gasto com planos dos funcionários cresceu 10% no último ano,
saindo de R$ 358,87, em 2018, para R$ 395,18, em 2019. A despesa per capita
registrou alta acumulada de 149%, nos últimos sete anos.
Na tentativa de conter as despesas, as companhias
estão adotando uma série de medidas e elevando as contrapartidas dos
funcionários. A coparticipação nos planos de saúde — pagamento de um percentual
por utilização dos serviços pelos usuários — tem sido a principal estratégia,
adotada por metade das empresas.
Além da coparticipação, os gestores estão
aumentando a contribuição fixa por empregado, reajustando a mensalidade de
dependentes ou reduzindo os padrões e coberturas mais simples, o que pode
possibilitar a queda do valor da mensalidade.
Quase 100% das empresas fizeram algum tipo de
mudança nos planos de saúde para reduzir os custos. Metade redesenhou os
programas de benefícios, incluindo coparticipação e franquia, considerados
fatores moderadores de uso.
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