Bolsa
dispara e dólar tem forte queda com possível vacina contra o coronavírus.
Ações da empresa que testou a imunização
subiram mais de 30% .
Uma possível vacina contra
o coronavírus
levou o mercado financeiro global a um dia positivo nesta segunda-feira (18).
A
Bolsa brasileira subiu 4,7%, a 81 mil pontos, maior patamar desde 29 de abril.
O dólar recuou 2%, a R$ 5,7250, menor valor desde 6 de maio. O turismo está a R$ 6,03.
A
empresa americana de biotecnologia Moderna anunciou nesta segunda resultados "positivos
provisórios" em um pequeno número de voluntários na fase
inicial de testes de sua vacina contra a Covid-19.
As
ações da companhia chegaram a subir mais de 30% pela manhã, fechando com uma
alta de 20%, a US$ 80, recorde histórico.
A
expectativa de imunização da população e retomada das atividades provocou um
rali em busca de ativos de risco na sessão, levando as Bolsas americanas a
patamares anteriores às fortes quedas de março.
Também
contribuiu para o tom positivo do dia a fala do presidente do Fed, Banco
Central americano, Jerome Powell no domingo.
Ele deixou claro que a instituição
tem condições de prover mais estímulos para a economia dos Estados Unidos e
disse que a recuperação poderá começar em breve se a retommada da atividade nos
EUA for cuidadosa.
Dow
Jones subiu 3,85%, S&P 500 3,15% e Nasdaq, 2,4%.
Matérias-primas
também tiveram ganhos expressivos.
O minério de ferro subiu 4,5% e o barril de
petróleo Brent, referência internacional, sobe 9%, a US$ 35,48.
O barril do
óleo WTI, referência americana, é negociado acima dos US$ 30 pela primeira vez
em dois meses.
As
ações preferenciais (mais negociadas) da Petrobras subiram 8%, a R$ 18,54. As
ordinárias (com direito a voto), 9,7%, a R$ 19,42.
A
Vale teve alta de 6,7%, a R$ 51,26.
O
setor de proteínas e papel ecelulose, porém, registrou fortes quedas com o
recuo do dólar.
As
ações da Minerva caíram 10% e as da Suzano, 8,5%, os piores desempenhos do
Ibovespa.
FOLHA DE SÃO PAULO