Mantido esse ritmo no próximo ano, a expectativa é que
esse seja o primeiro componente da demanda a voltar aos níveis verificados
antes da recessão de meados da década.
Outros dois componentes, o consumo do
governo e o setor externo, deverão contribuir negativamente para o crescimento
neste ano.
O investimento continua a se recuperar, mas
ainda está distante do pico registrado em 2013.
Após desacelerar nos dois primeiros
trimestres do ano, a economia brasileira apresentou sinais de retomada nos
últimos meses, o que levou a uma série de revisões nas expectativas de
crescimento para este e, principalmente, para o próximo ano.
A avaliação é que setores mais
dependentes do crédito já estão se beneficiando da queda dos juros em algumas
linhas de financiamento e que a liberação de recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo
de Serviço) dará um fôlego extra às vendas no varejo neste fim de
ano. Os setores mais dependentes da renda, por outro lado, têm demorado mais a
se recuperar.
A mais recente
estimativa de mercado (boletim Focus) para o crescimento do PIB é de 0,92% para
2019 e de 2,17% para o ano que vem.