Sob a ótica de investimento é
excelente, pois a cada contribuição realizada pelo colaborador a empresa também
investe e muitas vezes o funcionário verifica um retorno na mesma hora de 100%
do seu investimento em cada aporte mensal, respeitando as regras no caso de
desligamento da empresa.
O "x da questão" é
que esses planos são estruturados para oferecer um determinado nível de
benefício após 25 anos ou mais de contribuição, considerando, na maioria dos
planos, a expectativa de recebimento do benefício teto da Previdência Social.
Tanto na adesão ao plano como no decorrer do
tempo, na realidade vemos que muitos dos colaboradores não assumem a
responsabilidade de acompanhar esse benefício com avaliação dos níveis de
contribuição. Para o funcionário ter um melhor benefício, sua contribuição
deverá ser maior do que a contribuição da empresa.
Depois da adesão, a falta de preocupação é
ainda maior com a ausência de acompanhamento da contribuição com simulações
durante sua carreira ativa. A grande maioria não sabe ou não lembra onde esses
recursos estão sendo investidos, quais seus retornos, se faz sentido para o seu
perfil de investidor e se estão adequados aos seus estágios de vida.
Para que o seu plano de previdência seja
suficiente para o seu projeto de vida, faça simulações constantemente. Sua
capacidade de investimento pode ser maior do que a que faz regularmente.
Gomes termina o artigo com um conselho aos
leitores: Não terceirize seu projeto de vida, assuma a responsabilidade
desse produto financeiro. Afinal, a empresa em que você trabalha deu o pontapé
inicial, mas não é responsável pelo seu projeto. O protagonista é você!
VALOR ECONÔMICO