Bolsa fecha no zero a zero com novo
recorde de coronavírus nos EUA.
Ibovespa: +0,03%
(96.234 pontos)
Dólar: +0,6%
(R$ 5,34)
Resumo:
- Estados Unidos surpreende positivamente com
4,8 milhões de novos empregos criados em maio;
- boa notícia anima mercado financeiro, mas novo
recorde de casos de coronavírus nos EUA faz Ibovespa fechar estável;
- produção industrial cresce 7% em maio, mas
ainda não cobre danos da pandemia;
- Caixa incluirá custo de cartório e ITBI em
financiamentos da casa própria.
Apesar da euforia do começo do dia, a
Bolsa acabou perdendo força ao longo da tarde e fechou quase no zero a zero
nesta quinta-feira (2) devido ao aumento nos casos de coronavírus nos Estados
Unidos.
Pela primeira vez, o país registrou mais de 50 mil casos de COVID-19 em
24 horas – somente no estado da Flórida foram 10.109 novos infectados.
O novo recorde acontece um dia depois
de a Pfeizer anunciar êxito em testes preliminares de uma possível vacina para
a doença.
O mercado financeiro abriu o dia ainda animado com essa notícia.
Ainda durante esta manhã, os EUA
divulgaram os dados oficiais de empregos do país, chamado de payroll, apontando
que 4,8 milhões de empregos foram criados em junho por lá, ante a expectativa
de 2,9 milhões apontada por economistas entrevistados pelo Wall Street Journal.
O país também revisou para cima o payroll de maio – de 2,509 milhões para 2,699
milhões de empregos – e, com isso, trouxe a taxa de desemprego para 11,1%, ante
aos 13,3% de antes.
A princípio, as boas novas foram
suficientes para dar gás a bolsas do mundo inteiro – os principais índices da
Europa fecharam em forte alta, incluindo o Stoxx 600 Europe.
Contudo, o recorde
de casos de coronavírus nos Estados Unidos trouxeram os investidores para a
ainda dura realidade, que aumenta o receio de novos lockdowns e impactos ainda
maiores na economia.
FINANÇAS FEMININAS