Bolsa fecha em alta focada em nova
vacina contra COVID-19 e dados positivos.
Ibovespa: +1,21%
(96.203 pontos)
Dólar: -2,24%
(R$ 5,31)
Resumo:
- Dados surpreendentes do mercado de trabalho
nos Estados Unidos animam bolsas, incluindo o Ibovespa, que ultrapassou os
96 mil pontos;
- resultados preliminares de nova vacina contra
COVID-19 aliviam medo do mercado financeiro e contribuem com alta;
- Brasil ultrapassa marca de 60 mil mortos por
coronavírus;
- 11,7 milhões de trabalhadores formais já
tiveram redução de salário ou contrato suspenso;
- Auxílio Emergencial é prorrogado por dois
meses;
- Bolsonaro veta lei que proibia inscrição de
nomes em cadastros negativos durante pandemia.
- O Ibovespa fechou o primeiro pregão do mês em
alta nesta quarta-feira (1º) com os investidores indo às compras,
impulsionados por uma série de boas notícias.
Ainda no começo do dia, foram
divulgados dados sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos, que mostraram
a criação de mais de 2,3 milhões de empregos pela iniciativa privada.
O
resultado foi menor do que o esperado pelo mercado, mas veio acompanhado de uma
revisão dos números de maio.
Antes, acreditava-se que mais de mais de 2,8
milhões de vagas haviam sido fechadas naquele mês.
No entanto, a informação foi
corrigida e, na verdade, foram criados mais de 3 milhões de postos de trabalho
em maio.
Mais tarde, a ciência deu sua
colaboração, com os avanços em uma possível vacina contra o coronavírus
desenvolvida pela Pfeizer.
A farmacêutica publicou relatório com os primeiros
resultados clínicos, mostrando que o produto oferece maior nível de anticorpos
do que o constatado em indivíduos infectados pela COVID-19.
Os números de casos confirmados de
coronavírus segue crescendo nos EUA, com novos recordes em estados como
Califórnia e Texas.
O mesmo ocorre aqui: o Brasil ultrapassou os 60 mil mortos
pela doença.
No entanto, ter uma vacina na mira ajuda a alimentar o otimismo e
apetite a risco do mercado financeiro.
FINANÇAS FEMININAS