Apenas 10% das
empresas que participaram de estudo da FGV têm alguma política ativa voltada
para a contratação de profissionais mais velhos. “Práticas de gestão
relacionadas à idade são praticamente inexistentes nas empresas brasileiras”,
resume Maria José Tonelli, uma das autoras do trabalho.
As empresas até
melhoraram a sua visão quanto aos trabalhadores dessa faixa etária, mas não
sabem como lidar com eles. Tal dificuldade em parte vem do fato de que, enquanto
países europeus demoraram um século para envelhecer, o Brasil está enfrentando
a questão concentrada em 20 anos.
Mórris Litvak, da
Maturijobs, plataforma que conecta profissionais com mais de 50 anos ao mercado
de trabalho, as empresas sabem que, com o envelhecimento da população, terão
que olhar para a questão, mas além de não saber como lidar com ela acabam não a
vendo como prioridade.
Voltando ao estudo da
FGV, fica patente que há uma única prática difundida em relação a isso nas
empresas brasileiras, que é a possibilidade de os mais velhos lhes prestarem
serviços de forma mais flexível. Isso está presente em cerca de 45% das
organizações pesquisadas.
VALOE ECONÔMICO