O conselho deliberativo da
Petros aprovou nesta segunda a criação de um novo plano de contribuição
definida (CD) em substituição ao PPSP, de benefício definido (BD) e que tem um
déficit de quase R$ 28 bilhões a ser equacionado. A adesão ao novo plano será voluntária.
Hoje, os participantes fazem contribuições extraordinárias para sanear um
déficit de R$ 27,7 bilhões. Com expectativa de novo rombo em 2018, a tendência
é que um novo programa de equacionamento seja colocado em prática.
Este ano, o PPSP foi cindido em
dois planos independentes. Assim, patrimônio, compromissos futuros e
provisionamentos de recursos para pagamento de despesas judiciais, por exemplo,
foram divididos de acordo com aspectos específicos de cada grupo, incluindo o
número de participantes. Após a divisão, o PPSP-Repactuados (PPSP-R) passou a
reunir os participantes ativos, aposentados e pensionistas que aceitaram mudar
as regras de correção do benefício pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor
Amplo (IPCA). Nele, o déficit apenas de 2018 até setembro é de quase R$ 5
bilhões. Já o PPSP-Não Repactuados (PPSP-NR) ficou entre os que preferiram
manter o benefício vinculado aos reajustes de salário dos trabalhadores da
ativa da Petrobras e demais patrocinadoras do plano. O resultado negativo em
2018 até setembro chega a R$ 3 bilhões.
VALOR ECONÔMICO