Reforma da Previdência


Em apresentação para investidores ontem em Nova York, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou seu compromisso com a reforma da Previdência, mas desta vez com uma crítica ao governo Jair Bolsonaro, autor da proposta. "Nós vamos fazer a reforma da Previdência, [mesmo] com governo atrapalhando, com mídia social; é a nossa responsabilidade", afirmou, em declaração estampada por toda a mídia.

 

Ele aproveitou a ocasião para reafirmar seu apoio ao teto de gastos aprovado no governo Michel Temer. "Sempre defendi que o problema do Brasil não é a PEC do teto de gastos, mas o gasto excessivo", disse. Anteontem ele havia dito que a manutenção da regra, combinada com a falta de crescimento econômico, poderia levar o Brasil a um "colapso social" nos próximos anos. "A solução não é mais Estado, é mais setor privado", disse hoje.

Em matéria de fazer a reforma da Previdência acontecer não há tempo a perder: "O ambiente de incerteza não contribui para que as empresas se animem a tirar investimentos do papel, segundo Roberto Padovani, economista-chefe do Banco Votorantim. Na dúvida sobre as reformas e a recuperação econômica, muitas companhias estão jogando para 2020 os projetos deste ano.



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