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Valor total de saques liberados é de R$ 40 bilhões, R$ 2 bi abaixo da previsão dada por Paulo Guedes. Os saques de contas do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço), cuja MP (Medida Provisória) será assinada nesta quarta-feira (24) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL), deverão ter início em setembro.

O governo elaborou um cronograma de liberação de saques que durará seis meses: entre setembro de 2019 e março de 2020.

No total, a MP permitirá no total saques de R$ 63,2 bilhões, sendo R$ 23,2 bi de PIS/Pasep e R$ 40 bi de contas do FGTS, valor que ficou R$ 2 bi abaixo da previsão dada pelo ministro Paulo Guedes (Economia).

O limite máximo de saque deverá ser de R$ 500 para cada conta do trabalhador neste ano. A partir de 2020, será liberado um percentual sobre o saldo da conta no mês de aniversário do trabalhador. Quanto menor for o saldo, maior percentual do saque, que poderá variar de 5% a 50% do total.

 

O governo decidiu que a medida de flexibilização de saques do FGTS vai dar ao trabalhador a possibilidade de sacar recursos anualmente, e não apenas uma vez, como foi feito em gestões anteriores. 

O anúncio ocorre com uma semana de atraso em relação à previsão inicial dada pelo governo.  A mudança de planos ocorreu depois de pressão do setor de construção civil. Como o FGTS financia o programa Minha Casa Minha Vida, empresários manifestaram ao Palácio do Planalto receios sobre um eventual corte de recursos. 



FOLHA DE SÃO PAULO
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