·
- Financiamento pelo BNDES à JBS em
agosto de 2005 no valor de R$187,46 milhões para a aquisição da Swift Armour
Argentina pela JBS
·
- Investimento de R$ 1,13 bilhão pela
BNDESPar na JBS em julho de 2007 relacionado à aquisição, pela JBS, da Swift
Foods Company nos Estados Unidos
·
- Investimento de R$ 995,86 milhões
pela BNDESPar na JBS em abril de 2008 relacionado à aquisição, pela JBS, da
National Beef Packaging Company e Smithfield Beef Group nos Estados Unidos
·
- Investimento, em 2008, de R$ 2,49
bilhões pela BNDESPar na Bertin, produtora e exportadora brasileira de produtos
derivados de gado que foi posteriormente adquirida pela JBS, para auxiliar no
financiamento da aquisição de empresas estratégicas e da ampliação de sua
capacidade operacional
·
- Aquisição, em dezembro de 2009, de
R$ 3,47 bilhões em debêntures da JBS pela BNDESPar, com o propósito de
financiar a aquisição, pela JBS, da Bertin e da produtora de frangos americana
Pilgrim’s Pride Corporation
·
- Decisão da BNDESPar, em 2011, de
converter as debêntures emitidas pela JBS em dezembro de 2009 em 494 milhões de
ações ordinárias da JBS a uma taxa de conversão de R$ 7,04 por ação
·
- Financiamento pelo BNDES à Eldorado
em julho de 2011 no valor de R$ 2,71 bilhões para a construção de uma fábrica
de celulose em Três Lagoas, Mato Grosso do Sul
·
- Financiamento pelo BNDES à Eldorado
em maio de 2016 no valor de R$ 357,98 milhões para o plantio, reforma e
manutenção de florestas de eucalipto no Mato Grosso do Sul
Em
novembro de 2018, foi autorizada uma primeira suplementação nos trabalhos de
auditoria para analisar novas informações relacionadas às operações.
Isso
elevou em R$ 5 milhões os custos do processo (sendo R$ 4,4 milhões para a
Cleary e R$ 663,3 milhões para a Protiviti).
Em
julho e agosto de 2019, a diretoria aprovou novas suplementações nos trabalhos.
Na de julho, houve um custo adicional de R$ 7,8 milhões à Cleary e R$ 4,1
milhões à Protiviti.
No mês seguinte, com Montezano já no cargo, foi aprovado
valor extra de R$ 2,3 milhões à KPMG.
Montezano
ressalta que, como tomou posse no banco apenas em 3 de julho de 2019, só
participou da última decisão (envolvendo a KPMG) para suplementação de
recursos.
Segundo
o executivo, o valor total da investigação foi de R$ 42,7 milhões, se
considerados os valores em dólar firmados na época da aprovação de cada
contrato.
Na
conclusão dos trabalhos, os investigadores afirmaram que não encontraram
indícios de irregularidades.
“Os documentos da época e as entrevistas
realizadas não indicaram que as operações tenham sido motivadas por influência
indevida sobre o banco, nem por corrupção ou pressão para conceder tratamento
preferencial à JBS, à Bertin e à Eldorado”, diz resumo do relatório da Cleary e
do Levy & Salomão.
FOLHA DE SÃO PAULO