INSS


Força-tarefa do INSS deverá contratar 9.500 servidores inativos

Governo tem 45 dias para analisar requerimentos, mas prazo não está sendo cumprido

A força-tarefa para tentar zerar a fila de espera no INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) deve ser mais ampla que o anunciado inicialmente pelo governo.

A expectativa mais recente é que sejam contratados 9.500 servidores, sendo 8.000 militares inativos e aposentados do serviço público federal e 1.500 servidores aposentados do INSS.

Em janeiro, o Ministério da Economia anunciou um plano para tentar reduzir o estoque de 1,3 milhão de pedidos de benefícios em atraso. A estratégia envolvia a contratação de 7.000 militares reservistas

A estimativa desse contingente vem subindo nos últimos dias para que, quando a força-tarefa entrar em ação, a fila possa reduzida dentro da data prevista (até outubro).

Por lei, o INSS tem 45 dias para analisar os requerimentos, mas esse prazo não está sendo cumprido.

Assim, o plano do governo é contratar servidores inativos temporariamente para que, com o reforço de pessoal, o estoque de pedidos em atraso possa ser respondido.

A ideia é que militares reservistas e aposentados civis atuem nas agências da Previdência Social e na parte administrativa.

Já os aposentados do INSS devem fazer exclusivamente a análise dos requerimentos de benefícios, como aposentadorias e pensões.

Para esses contratos, o governo ainda terá que publicar uma medida provisória e uma portaria. 

Isso é necessário para prever as regras de contratação e para que esses inativos recebam um bônus de 30% sobre o valor da aposentadoria.



FOLHA DE SÃO PAULO
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