MERCADO FINANCEIRO


Estímulos econômicos e novo remédio contra COVID-19 ajudam Bolsa a fechar em alta

Ibovespa: +1,25% (93.531 pontos)

Dólar: +1,76% (R$ 5,23)

Resumo:

  • Ibovespa acompanha bolsas globais e fecha em alta; dólar sobe após fala de presidente do banco central estadunidense;
  • banco central do Japão anuncia pacote trilionário para resgatar economia local;
  • Brasil ultrapassa 900 mil casos confirmados de coronavírus;
  • vendas do comércio despencam 16,8% em abril, pior resultado da série histórica do IBGE;
  • pandemia fez 1 milhão de brasileiros perderem o emprego em maio, diz IBGE;
  • Auxílio Emergencial: Caixa deposita primeira parcela para novos aprovados nesta terça; 1,6 milhão ainda aguardam aprovação.

Acompanhando as bolsas globais, o Ibovespa fechou esta terça-feira (16) em alta por conta do otimismo que os estímulos econômicos lá fora trouxeram ao mercado financeiro – mesmo com o medo de uma segunda onda do coronavírus.

Ainda repercute o pacote de estímulos anunciado na última segunda-feira (15) pelo banco central americano (Federal Reserve, conhecido como Fed), conforme contamos aqui. Hoje, o banco central do Japão (BoJ) afirmou que irá expandir seu programa de injeção de ienes no sistema financeiro – de 75 trilhões de ienes para 110 trilhões de ienes (cerca de 1 trilhão de dólares).

Os anúncios ajudam os investidores do mundo inteiro a aumentarem seu apetite por risco e expectativa de retornos maiores com ações, ainda mais se considerarmos a tendência de redução de juros no mundo inteiro. Vale lembrar que, nos Estados Unidos, a taxa está entre 0% e 0,25% e, no Brasil, a Selic está no patamar de 3% (e com expectativa de mais cortes).

Junta-se aos estímulos a notícia que veio da Universidade de Oxford, no Reino Unido, que aponta que um esteroide já usado para tratar diversas doenças – a dexametasona – teria reduzido a um terço o risco de morte entre pacientes em respiradores e, para os doentes entubados, a um quinto.

Apesar da alta na Bolsa, o dólar seguiu caminho de alta. Nesta terça-feira, Jerome Powell, presidente do Fed, disse ao Senado estadunidense que é improvável que a economia se recupere completamente enquanto não houver certeza de que a COVID-19 está contida. 

Com isso, acabou esfriando os ânimos sobre uma retomada econômica mais rápida nos EUA e colaborando para a alta da moeda por aqui.

Se o mesmo se aplicar ao Brasil, a recuperação também pode ter que esperar: o país ultrapassou a marca de 900 mil casos confirmados de COVID-19, segundo levantamento feito por jornalistas de G1, O Globo, Extra, Estadão, Folha e UOL a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde. 

A primeira morte por coronavírus no Brasil completou três meses nesta terça-feira (16).



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