INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS


Novas tecnologias financeiras vão gerar um triplo dividendo para a América Latina.

Ferramentas vão elevar a concorrência e reduzir custos no setor financeiro, além de facilitar a inclusão.

 A nova onda de inovações tecnológicas que impactam as finanças, as fintechs, tem o potencial de trazer um triplo dividendo positivo para a América Latina. 

Pode aumentar a competição no setor financeiro e reduzir custos de transação e dos serviços, além de promover a inclusão financeira e o crescimento econômico.

Para que esse potencial seja plenamente aproveitado, no entanto, é necessário buscar uma adequação das estruturas nacionais de regulamentação e vigilância financeira que torne possível gerenciar os riscos que acompanham essas tecnologias.

Recentemente, o FMI e o BID mostraram quão longo ainda é o caminho a percorrer na região quando se trata de acesso, profundidade e eficiência nas finanças.

Existe uma variação significativa entre países, com Brasil, Barbados e Chile como casos relativamente mais avançados, seguidos de perto por Colômbia, Bahamas, México e Peru.

Já Nicarágua, Haiti e Paraguai ficam atrás de países de baixa renda em outras partes do mundo.

No entanto, todos eles apresentam algum tipo de deficiência: baixos índices de crédito como proporção do PIB, altas taxas cobradas por serviços, alta dependência de fontes financeiras não tradicionais ou grandes parcelas não bancarizadas da população.

As novas tecnologias usadas nas finanças podem ajudar a mudar isso.

Tomemos, por exemplo, as oportunidades abertas pelos serviços bancários e de pagamento por telefone celular. 

Agora, as operadoras podem fornecer serviços de tipo bancário e as plataformas de comércio eletrônico podem oferecer serviços de pagamento por telefonia móvel.

 



FOLHA DE SÃO PAULO
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