Imposto único elevará mensalidade escolar e plano de saúde, dizem
empresas
Setores se consideram prejudicados e
tentam alterar reformas tributárias do Congresso
Representantes de hospitais, planos de saúde e escolas particulares se
dizem prejudicados pela criação de um imposto único sobre bens e serviços e
pressionam deputados e senadores a alterarem as propostas de reforma tributária que tramitam no Congresso.
Quase 40 emendas, mais de 10% das 350
apresentadas aos projetos da Câmara (PEC 45) e do Senado (PEC 110), se referem
a esses setores, segundo levantamento feito pela equipe escritório Bichara
Advogados.
Para os gestores dessas áreas, as
propostas de unificação de tributos da Câmara e do Senado elevam a carga de
impostos dessas empresas e levarão ao aumento nos preços de serviços como
mensalidades escolares e planos de saúde, de até 20%, que seria o percentual
estimado de aumento da carga tributária desses serviços.
Entre as emendas apresentadas por
parlamentares, sugeridas pelos dois setores, está a adoção
de uma alíquota menor para as áreas educação e saúde no IBS (Imposto sobre Bens e Serviços, uma espécie
de IVA, que surgirá a partir da fusão de cinco tributos que recaem
sobre o consumo).
Outra emenda prevê a compensação por meio da desoneração total da folha de pagamento desses
setores.
FOLHA DE SÃO PAULO