A reforma da
Previdência é algo tão urgente que simplesmente não poderá deixar de ser feita,
qualquer que seja o futuro Presidente da República eleito. Esse foi o
sentimento manifestado por empresários que participaram nos últimos dois dias
da edição paulistana do Fórum Econômico Mundial.
“Os investidores
estrangeiros estão confiantes, mas não permanecerão assim se o Brasil fracassar
em corrigir os seus desequilíbrios”, resumiu ol ex-presidente do BC, Armínio
Fraga.
Luís Alberto
Moreno, presidente do BID, apontou como fato positivo que hoje se discuta muito
mais intensamente a necessidade da reforma da Previdência, mas além de discutir
“alguém terá que fazê-la”. E observou: “é uma questão central para o problema
fiscal”. Por sua vez, Cândido Bracher, presidente do Itaú Unibanco, ressalta
que a recuperação da economia brasileira ficará ameaçada em caso contrário.
ESTADO DE SÃO PAULO