O presidenciável Jair Bolsonaro
(PSL) disse nesta terça-feira (9) que pretende fazer sua própria reforma da
Previdência e que não usará a proposta apresentada pela gestão de Michel Temer,
já em tramitação na Câmara. Sem apresentar muitos detalhes, disse que vai
fazer uma proposta mais consensual.
Ao falar sobre sua proposta
para a Previdência, sugeriu ampliar em um ano o tempo de trabalho para
servidores públicos e resgatou o mote do expresidente Fernando Collor na
campanha de 1989, prometendo acabar com a "farra de marajás".
"Tem muitos locais no Brasil que o servidor público tem um salário x e tem
um cargo em comissão. Depois de oito a dez anos, ele incorpora o salário e
comissão. E depois de oito ou dez, ele incorpora de novo. Vamos acabar com essa
farra de marajás."
O ESTADO DE S. PAULO traz um
olhar diferente ao noticiar que dos 23 parlamentares que votaram a favor da
Proposta de Emenda à Constituição que tmeses atrás tentava modificar as
regras para concessão de aposentadoria e pensão na Comissão Especial da
reforma, apenas cinco continuarão no Congresso pelos próximos quatro anos. Já
dos 14 que votaram contra dez, que conseguiram se reeleger.
FOLHA DE SÃO PAULO