EMBRAER


Dois grandes nomes brasileiros da inovação no setor industrial, a fabricante de máquinas e equipamentos WEG e a Embraer, de aeronaves, deram um primeiro passo conjunto rumo ao avião elétrico. No início da tarde de ontem, em São José dos Campos (SP), representantes das duas companhias assinaram um acordo de cooperação científica e tecnológica para desenvolver motores elétricos aeronáuticos. O primeiro voo de teste de um monomotor movido 100% a eletricidade, de curta duração, pode acontecer em 2020, ou já no fim deste ano, a depender do ritmo de evolução dos trabalhos. A a Embraer tem fundo de pensão entre os seus acionistas relevantes.

"Ainda estamos na fase de pesquisas. Projetando para o futuro, o novo produto ainda depende de vários outros projetos. Mas, para voos curtos, a realidade talvez não esteja tão longe", disse ao Valor o vice-presidente executivo de Engenharia e Tecnologia da Embraer, Daniel Moczydlower. Entre os grandes desafios da indústria aeronáutica global está justamente a sustentabilidade, e o uso de biocombustíveis e o desenvolvimento de uma nova geração tecnológica de sistemas de propulsão atendem a essa demanda.

 




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