INVESTIMENTOS 2


A legislação e as normas da saúde suplementar precisam ser urgentemente atualizadas, diz Vera Valente, diretora-superintendente da Fenasaúde, tratando com isso de um tema em que mais de uma dezena de fundos de pensão administram planos de saúde sob o regime de autogestão.

Diz Vera que a experiência internacional demonstra que um arcabouço legal que permita oferecer um leque maior de opções de cobertura é fundamental para ampliar o acesso, na medida em que possibilita segmentar a oferta e, assim, adequar os preços a perfis específicos de usuários. 

Hoje, infelizmente, isso não é possível. 

Há outras iniciativas importantes. A primeira é diminuir custos,  combater fraudes e evitar desperdícios que contribuem para o crescimento das despesas em ritmo bem acima dos índices gerais de inflação.

A segunda é criar incentivos à atenção primária, de forma a investir na prevenção  e evitar o agravamento das doenças. Já a terceira é dispor de um órgão regulador, no caso a ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), com independência, autonomia e qualificação técnica, que dê mais estabilidade e segurança jurídica a todos os envolvidos.



FOLHA DE SÃO PAULO
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