Economia compartilhada obriga setor de seguros a criar outros tipos de apólice


Empresas ampliam coberturas para atender os usuários de plataformas como Uber e Airbnb.

 

O carro que era particular passou a ser usado para transportar passageiros. A casa que acolhia só a família agora hospeda desconhecidos e pode servir até de escritório. 

A popularização de plataformas como Uber e Airbnb e o aumento dos adeptos do trabalho em casa têm feito as seguradoras diversificarem os seus produtos.

“Precisamos oferecer serviços que respondam ao surgimento das novas tecnologias”, diz Mario Cavalcante, um dos diretores da Liberty Seguros.

Uma das modalidades recentes da seguradora é a cobertura de home office. 

O plano engloba danos e roubos de equipamentos, além de disponibilizar uma central de atendimento para auxiliar em problemas de computadores, smartphones e tablets. E, se acontecer alguma catástrofe que impeça o escritório de funcionar, como um incêndio, o seguro repõe os lucros perdidos. 

Na lista dos profissionais que procuram a cobertura estão arquitetos, engenheiros, fotógrafos, consultores, advogados e contadores —os valores mudam de acordo com os objetos segurados.

Para quem não transformou a casa em escritório, mas permite que ela funcione eventualmente como hotel, também há seguros específicos. 

Desde 2017, a Tokio Marine passou a incluir em um de seus produtos voltados para residências os imóveis disponibilizados em plataformas de locação como o Airbnb.

De acordo com a seguradora, trata-se da modalidade mais completa e cara —o preço é cerca de 50% maior na comparação com seguros de indenização menor e que não aceitam o aluguel temporário



FOLHA DE SÃO PAULO
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