Os novos contratos de aluguel na cidade de São Paulo terminaram o ano
com um valor parecido com o do começo de 2017: na média, ficaram 0,39% mais
altos, segundo dados do Secovi-SP (sindicado da habitação).
"A tendência é que os valores subam pouco ou
até mesmo caiam durante 2018. O inquilino ainda pode barganhar com o
proprietário, diz Mark Turnbull, diretor de locação da entidade."
A oferta de imóveis para locação ainda está além
da demanda. Nessa circunstância, a média de preços tem variação alta para casas
do mesmo tipo, mas de diferentes donos, segundo ele.
O IGP-M, o índice mais comum para reajustes, no
entanto, teve uma retração de 0,5% -na teoria, os valores firmados no fim de
2016 foram revistos para baixo.
O cálculo não tem relação com o aluguel, mas é a
taxa de inflação que costuma ser a mais alta e, por isso, foi adotada pelo
mercado, afirma André Braz, da FGV.
"Por sorte, os índices convergem em prazos
mais longos, de cerca de seis anos. Neste ano, por exemplo, o IGP-M ficou
negativo, e o IPCA, positivo em 2,95%.
FOLHA