PREVIDÊNCIA - ADIADA A VOTAÇÃO


Pressão de parlamentares por emendas adia votação da reforma da Previdência.

Por causa da pressão para liberação de emendas parlamentares, a votação da proposta de reforma da Previdência no plenário do Senado foi adiada de terça-feira (24) para quarta (25).

Deputados e senadores usam essas emendas para destinar recursos a suas bases eleitorais. 

O governo vem negociando a liberação desse dinheiro para reduzir as resistências no Congresso em relação à proposta de mudança nas regras de aposentadorias e pensões.

Para atender a deputados, o presidente Jair Bolsonaro enviou um projeto de lei, em agosto, abrindo um crédito de quase R$ 3 bilhões no Orçamento

Interlocutores do Planalto reconhecem que cerca de R$ 2 bilhões são para emendas parlamentares.

Esse projeto, porém, ainda não foi aprovado e está na fila de votações do plenário do Congresso.

Diante da pressão, o presidente do Congresso, Davi Alcolumbre (DEM-AP), marcou para hoje (terça (24) mais uma sessão que reúne deputados e senadores, bem no horário em que estava prevista o início da votação da reforma da Previdência no Senado.

 O objetivo de Alcolumbre é votar vetos presidenciais e aprovar a abertura de crédito.

O início da análise da reforma no plenário do Senado havia sido acordado com líderes partidários do Senado em agosto. A data, portanto, teve que ser alterada.

O adiamento surpreendeu técnicos do governo que acompanham as negociações da reforma, mas que foram informados após a convocação da sessão do Congresso.



FOLHA DE SÃO PAULO
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