O governo Jair Bolsonaro reduziu em quase R$ 4
bilhões a projeção de gastos com a Previdência em 2020, que assim cairão
para R$ 677,7 bilhões.
Os novos cálculos contemplam os efeitos da
aprovação final da reforma da Previdência, em cenário de inflação menor e
economia com o fim de benefícios irregulares .
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ),
afirmou nesta segunda-feira (16) que a PEC Paralela deve tratar
apenas da inclusão de estados e municípios na reforma da Previdência
e que não se deve aumentar o cálculo da aposentadoria como foi feito pelo Senado.
A reforma da Previdência feita neste ano determina
que será considerado todo o histórico de contribuições do trabalhador efetuadas
desde julho de 1994.
Antes, a fórmula era mais vantajosa, pois considerava só
as 80% maiores contribuições desse período.
A PEC paralela aprovada prevê a volta do cálculo
das 80% maiores contribuições, desconsiderando os salários menores.
A aprovação
foi uma derrota do governo, pois aumenta os gastos da União em cerca de R$ 20
bilhões em dez anos.
Além disso, a PEC também flexibilizou a regra de
transição para mulheres se aposentarem por idade (60 anos).
A reforma em vigor
prevê que a idade mínima da mulher subirá seis meses por ano, a partir de
2020, até chegar a 62 anos em 2023.
O ESTADO DE SÃO PAULO