O conhecimento de
aspectos biológicos, psicológicos e sociais de idosos pode ajudar a melhorar a
atuação de empresas de saúde que atendem este público. Com serviços mais
analíticos e reflexivos, as companhias precisam elaborar seu plano de ação a
partir de características individuais de cada pessoa, suprindo de forma mais
adequada as necessidades dos pacientes.
A análise é do
pesquisador da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), João Paulo
Ferreira. O especialista é responsável pelo estudo “Atendimento ao idoso em um
hospital universitário: percepções da equipe de saúde à luz da Política
Nacional de Humanização”. A pesquisa, realizada em conjunto com pesquisadores
da Universidade de Oxford e publicada em janeiro, analisou a importância de
dados biopsicossociais no melhoramento do atendimento, diagnóstico e tratamento
de idosos.
Ferreira explica que
o conhecimento de informações específicas de cada paciente da chamada “terceira
idade” melhora o serviço de hospitais, mas também ajuda no desdobramento do
período de pós-consulta. “Ao ter alta do hospital, o idoso está sujeito à
vulnerabilidade. Para evitar essa situação, o hospital precisa saber se o
paciente tem condições de comprar o medicamento ou para se alimentar
adequadamente, por exemplo”, diz
DCI