Inflação Médica: a mais alto no Brasil


Apenas no primeiro trimestre deste ano o TJ-SP julgou mais de 16 mil ações contra planos de saúde, provavelmente a imensa maioria delas contra operadoras com finalidade lucrativa, o que não é o caso das EFPCs. Um outro dado vem de pesquisa do Observatório da Judicialização da Saúde Suplementar, da Faculdade de Medicina da USP, mostrando que de 2011 até agora o número de ações na Justiça subiu 387%.

 

No mesmo período, o número de ações com foco nos reajustes das mensalidades pagas pelos usuários, que inicialmente representava 14,8% do total, passou a englobar 28,7%.

 

“O problema dos planos é o mesmo da Previdência. É questão de tempo até o sistema parar”, resume Reinaldo Scheibe, presidente da Abramge.

 

Estudo da consultoria Mercer Marsh, poderá comprovar  que no Brasil a situação é pior do que em outros países: os pesquisadores projetam no caso brasileiro uma inflação médica de 15,4% para este ano, contra 12% no México e 10,7% na China.

 

Entre o fim de 2014 e maio último uma centena de planos encerraram as suas atividades, ao mesmo tempo em que perto de 3 milhões de usuários saíram do sistema, segundo a ANS. Logo na abertura da matéria o jornal alerta existir o temor de que a situação caminhe para um colapso. De um lado, as operadoras se queixam do aumento dos custos, fruto de uma inflação médica sempre acima dos reajustes autorizados e também do crescimento das despesas em razão do envelhecimento da população, mas os usuários e os órgãos de defesa do consumidor duvidas em boa parte desses argumentos e dizem faltar transparência.



O ESTDO DE SÃO PAULO
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