CORONAVÍRUS 1


Coronavírus: desemprego e perda de renda afeta o trabalhador no Brasil e no mundo.

Enquanto alguns dizem que "estamos no mesmo barco" quando se referem ao coronavírus, a realidade se impõe, mostrando que alguns estão enfrentando essa viagem em placas de madeira no oceano. 

De acordo com relatório divulgado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) nesta quarta-feira (28), 1,6 bilhão de pessoas empregadas na economia informal – o que representa quase metade da força de trabalho global – está sob risco de perder renda devido à COVID-19.

O colapso econômico criado pela pandemia do coronavírus criou bloqueios que levaram à queda de 60% na renda durante o primeiro mês da crise, segundo estimativas da OIT. 

Trabalhadores de setores atingidos experimentaram a mesma retração, ainda conforme a terceira edição do "Monitor da OIT: COVID-19 e o mundo do trabalho."

No Brasil, pelo menos 5 milhões de trabalhadores com carteira assinada já foram afetados de algum modo desde o começo da crise financeira provocada pela pandemia – e isso inclui demissões, suspensões de contrato, cortes de jornada e salários –, aponta levantamento feito pelo jornal Folha de S. Paulo por meio do cruzamento de dados do IBGE e Ministério da Economia.

Este número representa quase 15% do total de trabalhadores formais no País.

O diretor-geral da OIT, Guy Ryder, defende a urgência de proteger os trabalhadores mais vulneráveis do mundo. 

"Para milhões de trabalhadores, ficar sem renda significa falta de comida, segurança e futuro. Milhões de empresas em todo o mundo mal conseguem respirar. 

Elas não têm poupança ou acesso ao crédito", afirmou.



FOLHA DE SÃO PAULO
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