As operações de
abertura de capital em Bolsa de empresas brasileiras devem ser destravadas no
país à medida que se consolidam as previsões de crescimento econômico e saem do
papel as reformas propostas pela equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro
(PSL). Analistas trabalham com uma lista de cerca de 30 empresas que estariam
prontas para vender ações no mercado, considerando aquelas que já fizeram o
pedido de listagem na CVM.
Esse total de 30
empresas deve ir a mercado nos próximos 18 meses, com potencial de movimentar
US$ 15 bilhões (cerca de R$ 55 bilhões).
Esses IPOs vão
chegar ao mercado em um ambiente macroeconômico provavelmente mais favorável: A queda do dólar e a redução dos níveis de
incerteza depois da eleição presidencial, com a vitória de Jair Bolsonaro
(PSL), já estão tendo efeitos concretos para estimular a economia e poderão
adiar o processo de alta dos juros pelo Banco Central, diz o economista-chefe
do Itaú Unibanco, Mario Mesquita. Ex-diretor de política econômica do Banco
Central, ele afirmou que a queda dos juros negociados em mercado e a alta da
bolsa representam um alívio nas condições financeiras e isso deve chegar à
atividade econômica. Mesquita observa que são boas as chances de aprovação das
reformas pelo novo governo, porque começa com aprovação popular. Mas diz que o
cenário internacional ficou menos favorável.
VALOR ECONÔMICO