Decreto do
Ministério do Meio Ambiente vai regulamentar o tema
Pela primeira vez, o Ministério do Meio Ambiente decidirá sozinho como
será a logística reversa de um setor da economia, o de medicamentos.
A política de resíduos sólidos determina que as associações podem chegar
a um consenso sobre quem deverá pagar pelos serviços de recolhimento dos
produtos usados e pelo descarte ou destino correto.
A indústria de
medicamentos discutiu durante sete anos, mas não apresentou uma proposta,
segundo Zilda Veloso diretora do departamento responsável pelo tema do
Ministério do Meio Ambiente.
Custos e
falta de aterros e incineradoras também são apontados como problemas.
O texto é obscuro,
segundo Sérgio Mena Barreto, presidente da Abrafarma, que representa as
drogarias.
“Uma cidade de 1
milhão de pessoas precisará ter 33 pontos de coleta. Quais serão essas
farmácias? Elas vão se autoeleger? O governo colocou um bode na sala para que o
setor construa algo de verdade.”
A divisão de custos
não está nítida, segundo Fabrício Soler, do Felsberg Advogados. “Em qual
proporção a indústria vai pagar pelo transporte do medicamento usado? A
alocação deveria ser mais precisa.”
FOLHA DE SÃO PAULO