Sindicatos de peso com data-base em 1º de setembro,
como o de bancários e o de metalúrgicos, se articulam para barrar em suas convenções
coletivas novas formas de contratação liberadas pela reforma trabalhista, em
vigor desde novembro.
O Sindicato dos
Bancários de São Paulo quer vetar modalidades reguladas pela nova lei para
trabalho autônomo, terceirização e contratos intermitentes.
O comando nacional dos bancários e a Fenaban
(Federação Nacional dos Bancos) encontram-se em negociação e não comentaram o
tema, nem se houve avanço nas discussões. Segundo o sindicato, a Fenaban não
deu uma resposta formal até o momento para demandas relativas às formas de
contratação.
A lei trabalhista atual regula novos tipos de contrato de trabalho, como o
intermitente, em que a prestação de serviços é combinada por horas, dias ou
meses, sem a necessidade de continuidade.
FOLHA DE SÃO PAULO