Na CPFL Energia, o
maior pagamento supera o menor em 38 vezes e no Pão de Açúcar, 33 vezes
Demorou nove anos
para os investidores conhecerem detalhes das remunerações de
todos os executivos e conselheiros das companhias abertas brasileiras.
Em 2009, a CVM,
reguladora do mercado de capitais, mandou que elas divulgassem a remuneração média, a menor e
a maior dos administradores. Desde então, 45 empresas seguraram as informações,
por meio de uma liminar, sob argumentos como "privacidade e
segurança". Entre as que mantinham os dados sob sigilo estavam bancos e
varejistas.
Um primeiro olhar já chamou a atenção para as
diferenças muito expressivas entre o maior e o menor pagamento, dentro dos
colegiados, de pelo menos 16 companhias.
No caso da CPFL Energia, o maior pagamento
supera o menor em 38 vezes (3.689%). Na Hypera, a diferença é de 27 vezes; no
Pão de Açúcar, de 33 vezes; na Porto Seguro, de 31. As diferenças podem estar
amparadas em boas justificativas, e os números precisam ser olhados caso a
caso. A atuação de um só executivo pode ser o diferencial para as receitas de
uma empresa.
Funcionários da montadora italiana
Fiat-Chrysler ameaçaram greve para protestar contra a contratação pela Juventus
de Cristiano Ronaldo, melhor jogador do mundo.
FOLHA DE SÃO PAULO