Aprovação de
Previdência para estados e municípios é dúvida para governo.
Equipe
econômica e cúpula do Congresso precisam enfrentar resistência de
parlamentares, além de desafios na articulaçã
Integrantes da equipe econômica têm
dúvidas se o Congresso Nacional irá aprovar a segunda parte da reforma da
Previdência, conhecida como PEC (Proposta de Emendas à Constituição) paralela,
que reúne alterações defendidas por senadores na versão aprovada pela Câmara.
A principal medida desse projeto é a
possibilidade de que a restruturação nas regras de aposentadoria e pensões seja
estendida a servidores estaduais e municipais.
A PEC cria um mecanismo para
facilitar o ajuste nos gastos previdenciários de estados e municípios.
Governadores e
prefeitos poderiam aderir à reforma com o aval das Assembleias Legislativas por meio de uma lei ordinária, em vez de criar,
discutir e aprovar uma proposta própria.
O time do ministro da Economia, Paulo
Guedes, é favorável à inclusão de estados e municípios da reforma da
Previdência, além de outros pontos da PEC paralela, mas, nos bastidores, a
equipe tem se mostrado cética em relação às chances de o projeto avançar no
Congresso.
O fatiamento da reforma da
Previdência foi uma ideia do relator no Senado, Tasso Jereissati (PSDB-CE),
com o argumento de que a cisão evitaria atrasos na votação na Casa.
Na PEC principal, o senador fez
apenas modificações que não obrigariam o projeto voltar à Câmara.
Com a PEC
paralela, é esperada uma economia extra de aproximadamente R$ 100 bilhões para
a União nessa mesma comparação.
FOLHA DE SÃO PAULO