- Com perdas em fundos de
ações, Preves investe em NTNBs de curto prazo
A Fundação de Previdência
Complementar do Estado do Espírito Santo (Preves) iniciou um movimento de
contenção de perdas em seu portfólio, que somava R$ 56 milhões no início do
ano, antes da crise do coronavirus, e desceu para R$ 51 milhões com a desvalorização
dos fundos de ações nos quais investe.
Com cerca de 10% do seu portfólio
investido em fundos de ações, a fundação direcionou reservas entrantes de R$ 3
milhões para títulos públicos de curto prazo que pagam 4,51% de remuneração, o
equivalente à sua meta atuarial.
- Surto adia criação de plano
CD na Banesprev
A pandemia global do vírus Covid-19
provocou o adiamento do projeto de criação do primeiro plano de contribuição
definida (CD) da Banesprev, o fundo de pensão dos funcionários do conglomerado
liderado pelo antigo Banco do Estado de São Paulo (Banespa).
Anunciada em 18 de
março, a proposta teve a tramitação suspensa três dias depois, a pedido do
patrocinador-instituidor da entidade, o Santander.
"O processo requer um
amplo diálogo com participantes, associações e sindicato, além do regulador,
diálogo que estaria prejudicado em consequência das determinações de isolamento
e quarentena impostos por autoridades sanitárias e decretos estaduais e
municipais", justificou a Banesprev em comunicado oficial.
- Braslight corta
financiamentos devido à pandemia
O surto de coronavírus Covid-19 já
começa a provocar mudanças nas políticas de investimentos das entidades
fechadas de previdência complementar (EFPCs).
A Braslight, fundo de pensão do
Grupo Light, anunciou, na última semana, a suspensão por prazo indeterminado
das contratações e renovações de empréstimos aos seus cerca de 10,4 mil
participantes ativos e assistidos.
Antes disponíveis nas modalidades pré e
pós-fixado, com prazos de pagamento de até dez anos, os financiamentos
respondiam, em outubro de 2019, por 1,63% do portfólio da fundação, que somava
à época R$ 3,46 bilhões.
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