O
Brasil acaba de aderir a um padrão do FMI mais avançado para a disseminação de
estatísticas econômicas e financeiras.
Chamado SDDS Plus, esse padrão foi
criado em 2012, após a crise financeira mundial, e tem requisitos
adicionais ao padrão anterior, o SDDS, ao qual o Brasil aderiu em 2001.
O
SDDS foi criado em 1996, para guiar membros do FMI no acesso a mercados de
capitais internacionais, fomentando a transparência dos dados com produção
regular de estatísticas comparáveis internacionalmente.
Dos 189 membros do FMI,
56 subscrevem o SDDS. Com o Brasil, primeiro latino-americano a aderir, o Plus
tem 21 países.
As
estatísticas do Brasil que compõem o SDDS Plus são produzidas por Banco
Central, Ministério da Economia e IBGE.
Começou em fevereiro a verificação dos
requisitos para que o país aderisse ao Plus. O processo foi feito pelo FMI e,
no Brasil, teve coordenação do BC.
FOLHA DE SÃO PAULO