Eleições na Previ vão ajudar a definir a política de investimentos


Cinco chapas disputam a preferência dos 200 mil participantes da Previ até o final deste mês e, entre os 14 cargos a serem preenchidos na eleição e um deles é particularmente importante para a política de investimentos da Fundação, o de Diretor de Planejamento. O que virá a ocupá-lo, terá um papel de destaque na definição quanto à venda de participações em renda variável e compra de novos ativos.

 

O maior desafio será o da desconcentração dos investimentos. Atualmente, 91% dos R$ 80,8 bilhões alocados pelo plano BD em renda variável estão concentrados em 12 empresas, entre as quais Vale, Petrobras, Banco do Brasil e Neoenergia.

 

A Diretoria de Planejamento é particularmente estratégica em razão da maturidade do Plano 1, que exige maior esforço para pagamento dos benefícios e, por isso mesmo, requer maior liquidez.  Esse diretor aponta o caminho para a Diretoria, a quem pelas regras da melhor governança caberá decidir.

 

Entre os candidatos, há quem lembre que daqui a 7 anos todos os participantes do Plano 1 terão condições de se aposentar, outro que pede s “implantação de vez” de um mecanismo que blinde a entidade de investimentos mais arriscados, um terceiro que chama a atenção para as oportunidades de retorno que surgem no mercado externo e um quarto que recomenda um intenso planejamento.



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