MERCADO FINANCEIRO


Impacto do coronavírus na economia dos EUA reduz ganhos da Bolsa

Ibovespa: +0,71% (81.319)

Dólar: -1,23% (R$ 5,69)

Casos de coronavírus: 271.628 confirmados e 17.971 óbitos

Resumo:

  • Bolsa reduz ganhos com notícias dos EUA, mas fecha em alta;
  • Dólar segue caminho oposto e tem queda;
  • Brasil bate recorde de mortes por coronavírus e registra 1.179 óbitos em 24 horas;
  • Ministério da Saúde libera protocolo para administração de cloroquina em casos leves de COVID-19;
  • Regina Duarte é demitida da secretaria de Cultura;
  • reprovação a Bolsonaro atinge recorde de 50%; 57% acham que economia está no rumo errado;
  • Guedes decide por redução gradual de auxílio emergencial, aponta Valor;
  • após muitas manifestações, Ministério da Educação adia o Enem 2020;
  • inadimplência atinge maior taxa para maio da série histórica, aponta CNC;
  • com coronavírus, mais sites oferecem frete grátis e barateiam frete, mostra levantamento.

O bom humor global embalou a Bolsa nesta quarta-feira (20), que mal foi atingido pelas intempéries da política nacional. 

No começo do dia, o Ibovespa subia com mais força graças ao ânimo com a reabertura gradual da economia de diversos países. 

No entanto, com o passar das horas, acabou seguindo as bolsas de Nova York e reduzindo os ganhos depois que o banco central americano, o Federal Reserve, divulgou a ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês).

“Os participantes comentaram que, além de pesar bastante na atividade econômica no curto prazo, os efeitos econômicos da pandemia criaram uma quantidade extraordinária de incerteza e riscos consideráveis para a atividade econômica no médio prazo”, consta trecho da ata.

O impacto econômico do coronavírus na maior economia do mundo traduz um pouco da tragédia sanitária enfrentada globalmente. 

Os números brasileiros estão longe de serem animadores: ontem, o Brasil registrou 1.179 mortes por coronavírus, registrando pela primeira vez mais de mil mortes e 24 horas.

Depois da demissão de Nelson Teich, o Ministério da Saúde divulgou nesta quarta o protocolo que libera o uso da cloroquina e da hidroxicloroquina no SUS até para casos leves de COVID-19. 

Na terça-feira – dia em que o País atingiu o recorde de mortes por coronavírus –, o presidente Jair Bolsonaro brincou em live: “quem é de direita toma cloroquina e quem é de esquerda toma tubaína”.

Esta quarta-feira também foi marcada pela demissão de Regina Duarte da secretaria de Cultura do governo federal.



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