Fundos de Pensão


Auditorias da Funcef afirmam que FIPs geridos pelo hoje ministro da Economia, Paulo Guedes, pagaram, sem justificativa técnica adequada, R$ 385 milhões de ágio para adquirir empresas. Os investimentos foram feitos com recursos captados de fundos de pensão patrocinados por estatais e do BNDES.

Guedes montou, por meio de sua empresa de gestão de ativos, FIPs que receberam, entre 2009 e 2014, R$ 1 bilhão em recursos vindos da Previ, Petros e Postalis, além da Funcef.

A principal suspeita, baseada em relatórios da Previc, é de que os negócios tenham gerado ganhos excessivos ao ministro, em detrimento dos cotistas dos FIPs. Os relatórios da Funcef registram que, para justificar o ágio pago, a gestora de ativos de Guedes deveria ter apresentado laudos de avaliação técnica de escritórios especializados, o que não ocorreu.



FOLHA DE SÃO PAULO
Tel: 11 5044-4774/11 5531-2118 | suporte@suporteconsult.com.br