MERCADO FINANCEIRO


Dados positivos ajudam a Bolsa, mas investidores seguem com medo de coronavírus

Ibovespa: +2,03% (95.735 pontos)

Dólar: -0,73% (R$ 5,42)

Resumo:

·         Bolsa abre a semana com saldo positivo, mas investidores mantêm receio por segunda onda de coronavírus;

·         para mercado, economia tombará 6,54% este ano e Selic sofrerá novo corte;

·         Brasil entrou em recessão no 1º trimestre, afirma comitê da FGV;

·         País fecha quase 332 mil postos de trabalho formal em maio, aponta Caged;

·         Caixa começa a depositar saque emergencial do FGTS nesta segunda

A semana abriu positiva para o Ibovespa, que retomou o caminho de alta nesta segunda-feira (29). 

O leve frescor veio de alguns dados que vieram mais positivos do que o esperado tanto no exterior quanto no Brasil.

Nos Estados Unidos, as vendas pendentes de moradias em maio tiveram alta de 44,3% em relação a abril, ante à expectativa do mercado de um crescimento de 18,9%.

Por aqui, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de maio apontaram perda de 331.901 postos de trabalho formal, como você verá adiante. 

Este foi o pior maio da série histórica iniciada em 1992, porém, projeções apontavam para a perda de 900 mil postos de trabalho, segundo o Broadcast.

No entanto, ainda é cedo para retomar o otimismo. 

O volume negociado hoje foi relativamente baixo, mostrando que os investidores seguem cautelosos com o crescimento nos casos de coronavírus nos EUA – o país já responde por 20% dos casos do mundo. 

Para que se tenha ideia, os estados da Flórida, Texas e Califórnia estão retomando medidas de isolamento social para tentar frear o ritmo de contaminação. 

Já outros 12 estados congelaram processos de reabertura, de acordo com a CNN estadunidense.

O mesmo vem acontecendo na China, especialmente em rígidas em regiões próximas a Pequim. 

Existe a preocupação de que os impactos econômicos se estendam por mais tempo do que o esperado.

Apesar de não estar afetando diretamente a Bolsa, o aumento de casos de coronavírus no Brasil é preocupante – já respondemos por 11% do total de mortes no globo. 

O Fundo Monetário Internacional (FMI) já divulgou um relatório afirmando que as falhas que países da América Latina cometeram no combate à COVID-19 devem afetar a economia da região no terceiro trimestre deste ano



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