A
força-tarefa da Operação Greenfield protocolou ontem mais uma ação de
improbidade administrativa para cobrar o ressarcimento de R$ 825 milhões
desviados da Petros.
Entre os citados estão três ex-presidente da Petros
(Luís Carlos Afonso, Carlos Fernando Costa e Wagner Pinheiro de Oliveira), além
dos ex-diretores Newton Cunha, Maurício Rubem e Marcelo Amaro.
Segundo
o Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, o valor requerido é o triplo do
dano causado.
A força-tarefa aponta que as irregularidades aconteceram
entre 2011 e 2012. Na época, quatro diretores da Petros autorizaram a compra de
R$ 95 milhões em Cédulas de Crédito Bancário (CCBs) da Providax Participações,
por meio de negociação fraudulenta e previamente combinada.
Um
balanço da Greenfield enviado na semana passada à Procuradoria-Geral da
República (PGR) apontou que, ao longo do último ano, foram apresentadas 20
ações penais e de improbidade, com ressarcimento de cerca de R$ 11,6 bilhões ao
erário.
VALOR ECONÔMICO