Reforma da Previdência- terminar com privilégios


A reforma da Previdência em um eventual governo Bolsonaro deverá preservas as especificidades das carreiras militares, mas também "combater privilégios". A afirmação foi feita pelo General Roberto Sebastião Peternelli Jr, deputado federal eleito pelo PFL, e pelo capitão Castelo Branco, eleito deputado estadual pelo partido em SP, ambos reformados.

Na semana passada o capitão esteve com o economista Paulo Tafner para uma conversa sobre cenários referentes a uma reforma da Previdência, uma das que Peternelli considera prioritária em um governo Bolsonaro. "Ela é uma necessidade e se o Brasil não fizer nada em 2022 terá dificuldades para cumprir compromissos", disse, completando ter ouvido de Tafner que a reforma irá alcançar a todos os segmentos da sociedade.  A maior prioridade será o término de privilégios.

Matéria publicada, mostra o quanto a reforma da Previdência dos militares mostra-se uma questão relevante.  Na mensagem do presidente Michel Temer ao Congresso Nacional que acompanha a proposta orçamentária para 2019,  está dito que o déficit nominal com os militares inativos e os seus pensionistas está crescendo, em termos nominais, enquanto o "buraco" do regime próprio dos servidores civis da União (RPPS) projetado para o próximo ano está caindo, na comparação com o previsto para 2018.

 

O déficit com militares inativos e seus pensionistas em 2019 está projetado em R$ 43,3 bilhões, contra R$ 42,6 bilhões previstos para este ano. No caso do RPPS, o "rombo" passará de R$ 45,4 bilhões neste ano para R$ 44,3 bilhões em 2019. Um é quase igual ao outro, embora o número de servidores civis aposentados e seus pensionistas seja bem superior ao de militares inativos e seus pensionistas.

As despesas com pensões militares para este ano estão previstas em R$ 21,3 bilhões, enquanto as receitas com as contribuições deverão ficar em R$ 3,25 bilhões, de acordo com a mensagem de Temer. O déficit com pensões é de R$ 18 bilhões. Para 2019, as despesas subirão para R$ 21,72 bilhões e as receitas ficarão em R$ 3,32 bilhões. O "rombo" aumentará para R$ 18,4 bilhões. Os gastos com militares inativos (reserva e reforma) passará de R$ 24,578 bilhões neste ano para R$ 24,898 bilhões em 201



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