Com o envelhecimento
da população, os reguladores do mercado de capitais precisam pensar em
políticas para aumentar a proteção dos investidores idosos. A recomendação é da
Iosco, organização internacional que reúne os órgão existentes em cada país
como a CVM no Brasil.
O objetivo é evitar
que esse público seja vítima de fraudes, exploração financeira ou que seja
levado a aplicar em produtos financeiros inadequados às suas reais demandas.
Os idosos são
particularmente vulneráveis devido ao horizonte de tempo reduzido para
investir, o que pode levar a alocação de recursos em produtos inadequados, seja
considerando as suas necessidades seja o seu perfil de risco. Fatores como
isolamento social e redução da capacidade cognitiva podem afetar o julgamento e
capacidade de tomada de decisões, o que torna os mais velhos vitimas potenciais
de abusos financeiros.
A Itália, o segundo
pais do mundo com maior número de idosos após o Japão, conforme relevou ontem o
Instituto Nacional de Estatísticas, ao divulgar o seu relatório de 2017, nos
últimos 2 anos viu a sua população ser reduzida em 100 mil habitantes, com o
país ingressando em uma fase de “declive demográfico”.
VALOR ECONÔMICO