O economista Nilson
Teixeira. Ph D. em economia pela Universidade da Pensilvânia, mostra, em
artigo, as razões pelas quais dificilmente o País escapará de ter de elevar os
impostos como forma de enfrentar o desequilíbrio fiscal. Afinal, ele lembra que
mesmo uma proposta de reforma da Previdência diluída não consegue ser objeto de
um debate sério e daqui para a frente o cenário internacional será cada vez
menos benigno.
Os gastos com
benefícios previdenciários e com pessoal e encargos sociais, que já totalizam
65% das despesas do governo federal, continuam aumentando, lembra Teixeira.
Apenas nos últimos 12 meses, no período encerrado em abril último, já houve um
crescimento real de 6%. Nessa toada, será preciso começar a cortar as despesas
obrigatórias.
“Diversos grupos de
interesse influentes dificultarão o corte desses gastos tributários, mesmo nos
casos em que não existe nenhuma evidência de benefícios para a sociedade”,
observa Teixeira em seu artigo
VALOR ECONÔMICO