REFORMA DA PREVIDÊNCIA


A adoção das novas regras federais traria para o conjunto de estados e o Distrito Federal uma economia em dez anos de R$ 350,7 bilhões, segundo cálculos do economista Josué Pellegrini, da IFI (Instituição Fiscal Independente), com base em estimativas da Secretaria da Previdência. .

Esse montante é cinco vezes o rombo previdenciário registrado em 2018 pelos 23 estados então deficitários mais o Distrito Federal, mostram dados compilados pelo economista Gabriel Leal de Barros.

 Mas a situação dos governantes é bastante heterogênea. Há estados em que o déficit anual chega a 31% da receita corrente líquida, como o Rio Grande do Sul, enquanto outros têm superavit, segundo estudo das previdências estaduais feito por Pellegrini para a IFI.

Além disso, 8 estados já adotaram um regime complementar, que limita pelo teto do INSS as aposentadorias futuras (pela ordem de implantação:          RJ, SP, ES, MG, SC, BA, GO e RS), o que vai equacionar o problema no longo prazo. 

O problema é que, até lá, o déficit tende a se acelerar se não houver reformas.

Entre os 11 secretários da Fazenda, há dos que pretendem enviar projeto assim que aprovada a reforma federal (PEC 6) até os que esperam aguardar a votação da PEC paralela —o que pode se arrastar até o ano que vem.



FOLHA DE SÃO PAULO
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