Bolsa segue exterior e fecha em alta, apesar de crises internas
Ibovespa: +2,9%
(87.946 pontos)
Dólar: -1,44%
(R$ 5,28)
Casos de coronavírus: 399.632 confirmados e 25.035 óbitos
Resumo:
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Ibovespa
segue exterior e fecha em alta, apesar de crises políticas internas;
·
PF
faz buscas e apreensões para "inquérito das fake news", do STF;
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Brasil
já é o 1º no mundo em registro diário de mortes por coronavírus;
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SP
anuncia "retomada consciente" com flexibilização de quarentena em
alguns pontos do estado;
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Brasil
fecha 1,1 milhão de vagas de trabalho formal desde começo da pandemia do
coronavírus;
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Auxílio
Emergencial: veja quem são os 2,8 milhões que recebem nesta quarta-feira.
Ignorando
a tensão política e quadro crescente de coronavírus no Brasil, o Ibovespa subiu
e fechou em alta nesta quarta-feira (27).
Pode parecer contraintuitivo, mas
alguns fatores explicam o fenômeno.
A positividade das bolsas internacionais,
especialmente na Europa, deram ânimo para a Bolsa brasileira, levando o
Ibovespa para o maior valor desde 10 de março.
Os índices europeus fecharam o dia em alta graças à proposta de um plano
de recuperação de € 750 bilhões, cujo objetivo é combater os efeitos econômicos
do coronavírus na região – que, ainda, segue com o plano de reabertura
econômica gradual.
Os testes com uma potencial vacina contra a COVID-19,
conforme comentamos no resumo de ontem, também
seguem repercutindo positivamente.
A
guinada do Ibovespa só não foi maior por conta das tensões entre Estados Unidos
e China.
A Casa Branca afirmou que a lei de segurança nacional proposta pelo
tigre asiático poderia comprometer o status de Hong Kong como um centro
financeiro global.
Este episódio derrubou os preços do petróleo ao redor do
globo, prejudicando uma alta ainda maior da Bolsa brasileira.
No
cenário político nacional, desde a manhã desta quarta a Polícia Federal (PF)
faz buscas e apreensões em endereços de nomes de aliados do presidente Jair
Bolsonaro, como o ex-deputado federal Roberto Jefferson; o empresário Luciano
Hang, dono da Havan; Edgard Corona, dono das redes de academia SmartFit e
BioRitmo; e os blogueiros Allan dos Santos e Bernardo Kuster.
A
operação está no âmbito do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF)
conhecido como "inquérito das fake news", que apura a produção de
informações falsas e ameaças à Corte.
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