Relatório destaca a
relevância dos equacionamentos de deficit para a solvência dos fundos de
pensão.
A terceira edição do
Relatório de Estabilidade da Previdência Complementar (REP) destaca que os
programas de equacionamento de deficit são essenciais para a recuperação do
equilíbrio técnico e para o restabelecimento da confiança do setor. Eventuais
entraves ao cumprimento dos equacionamentos firmados podem inviabilizar a continuidade
de planos, ensejando ocasionalmente ações de supervisão mais intrusivas.
O relatório também
apresenta um cenário econômico mais desafiador à obtenção de rentabilidade
compatível com as obrigações atuariais dos fundos de pensão, considerando a diminuição
do retorno em ativos de renda fixa, especialmente de títulos públicos federais,
e o aumento do passivo atuarial. Por fim, com base no balanço de riscos
apresentados, as instâncias de governança devem avaliar com diligência a
necessidade da realização de ajustes nos planos de forma a compatibilizar o
retorno dos ativos às obrigações passivas.
Essa dinâmica, dentre
outras medidas, pode contemplar a combinação de ações como a reavaliação da
composição e apetite de riscos na gestão dos investimentos, ajustes nos planos
de custeio anuais ou ainda revisão nas regras de concessão de benefícios,
sempre considerada a natureza e maturidade dos planos.
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