Segundo dados do
IBGE, entre 2012 e 2017 a população de idosos no Brasil saltou 19,5%, passando
de 25,4 milhões para 30,2 milhões.
No mesmo período o
número der mulheres com 60 anos ou mais morando em albergues públicos cresceu
33%, de 45,8 mil para 60,8 mil.
Considerados
também os alojamentos privados, o número sobe para 100 mil pessoas. O desamparo
familiar cresce mais rápido que a expectativa de vida e o País carece de um
projeto para reforçar os cuidados prolongados e a assistência na velhice.
“O segmento da
população que mais cresce atualmente é aquele acima de 80 anos”, afirma
Fernando Albuquerque, pesquisador do IBGE. Segundo ele, o perfil demográfico do
País será muito diferente do atual. Se atualmente 14% da população é
considerada idosa, daqui a 30 anos esse percentual será de 30%. Isso significa
uma redução das forças produtivas e uma elevação dos custos assistenciais.
Em um ranking de
mais de 144 países, o Brasil ocupa o modesto 101º lugar em reservas de poupança
para a aposentadoria, atrás de várias nações latino-americanas e muito abaixo
de países como Canadá e EUA. Em 2017, apenas 11% dos brasileiros pouparam para a
velhice. Entre os canadenses, esse percentual é de 59%.
ISTOÉ