O sistema
financeiro começa a se preocupar com um aumento significativo da inadimplência
das empresas por conta da crise do coronavírus.
Na divulgação
dos balanços do primeiro trimestre, Itaú Unibanco, Bradesco, Santander e Banco
do Brasil – os quatro maiores bancos do país – destinaram R$ 28 bilhões para
cobrir possíveis calotes de empréstimos concedidos no passado.
O valor
representa R$ 10 bilhões a mais que em igual período de 2019, e é mais que o
dobro do lucro líquido de R$ 13,7 bilhões apurado no período.
O Banco Central
projeta que o calote viria de um conjunto de empresas mais vulneráveis, que
respondem por 29% da dívida de pessoas jurídicas – ou seja, juntas elas devem
R$ 893 bilhões.
ECONOMÁTICA