Queda recorde do juro não chega ao crédito


A taxa Selic atingiu nesta quarta (6) a sua mínima histórica, mas os juros médios cobrados pelos bancos seguem distantes dos níveis mais baixos registrados.

O Copom (Comitê de Política Monetária) decidiu cortar o juro básico em 0,5 ponto percentual, para 7% ao ano, em decisão unânime e esperada pelo mercado. Foi a décima redução seguida.

O Copom sinalizou ainda que haverá um novo corte, em ritmo menor, em fevereiro, mas que ele está atrelado à continuidade das reformas, em especial a da Previdência.

Apesar da queda histórica, os juros cobrados pelos bancos não caem com a mesma velocidade e proporção.

Para explicar a diferença, os bancos usam como principal argumento a alta do calote em decorrência da recessão. Isso tem sido válido para as empresas, mas não para os empréstimos pessoais.

Em outubro, dado mais recente do Banco Central, a taxa média no crédito pessoal (excluído o consignado) estava em 132% ao ano para uma inadimplência de 8%.



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